domingo, 10 de março de 2013

Sudão - Apresentação

República do Sudão (Al-Jumhuriyat as-Sudan)

Localização: Norte da África.

Capital: Cartum. 
Cidades principais: Omdurman (1.271.403), Cartum (947.483), Cartum do Norte (700.887), Port Sudan (308.195), Kassala (234.622) (1993).
Idioma: Árabe 
População total - 2012 (Sudão + Sudão do Sul): 45.722.083 habitantes
No dia 9 de julho de 2011 a República do Sudão foi divida em Sudão e Sudão do sul; os dados a seguir referem-se ao período anterior à separação.
Extensão territorial: 2.505.810 Km²
Moeda: Dinar sudanês
PIB - 2011: 56.015 milhões de US$

O Sudão é o maior país da África, faz fronteira com a Etiópia, Egito, Quênia, Uganda, Congo, República Centro-Africana, Chade e Líbia.



Histórico:
A região onde o Sudão está localizado recebeu forte influência egípcia. Conhecido na antiguidade como Núbia, foi dominado também por britânicos.
A independência ocorreu em 1956. No entanto o conflito entre Norte e Sul já existia desde então, a primeira guerra civil durou do ano da independência até 1972, quando foi firmado um acordo de paz que garantia regional ao Sul, no entanto a paz foi temporária, na mesma década a descoberta de petróleo na região fez com que renascessem os conflitos entre as duas regiões. 
Em 1983 o então presidente Jaafar Nemeri tenta transformar o Sudão em um país árabe através da instituição de leis islâmicas, o segundo grande conflito civil iniciou-se. Dando continuidade à tentativa de transformação do país em um Estado islâmico Osmar Hassan chega ao poder através de um golpe de Estado, portanto por toda década de 90 o país entra na rota de redes terroristas, inclusive a Al-Qaeda. 
Em 1997 os Estados Unidos impõem embargo ao país, entretanto três anos depois o Sudão começa a exportar petróleo. Não obstante, em 2003 o enclave da islamização do país voltou a provocar controvérsias  agora em Darfur no oeste do país. 
Em 2004 o secretário de estado norte-americano Collin Powel, classifica a guerra no Sudão como um genocídio, sob pressão o governo sudanês promete desarmar as milícias, o que realmente não ocorre, assim sendo a União Africana faz a primeira interferência na situação enviando o primeiro contingente. 
Em 2006 o governo sudanês assina acordo garantindo o fim da guerra civil, no entanto, apesar do conflito norte-sul ter sido amenizado, as controvérsias em Darfur continuaram espalhando para o país fronteiriço Chade, Cartum (capital sudanesa) rejeita o envio de forças de paz da ONU. 
Em 2007 o ministro sudanês foi acusado pelo Tribunal de Haia por crimes contra a humanidade, 26 mil homens foram enviados pela ONU em uma missão de paz ao país. 
Em 2009 O Tribunal Penal Internacional (TPI) manda prender  o então presidente do Sudão pela situação em Darfur, é o 1º mandado de prisão da história contra líder em exercício por crime de guerra e contra a humanidade.
Em maio de 2011 O Exército do Norte do Sudão tomou o controle da disputada região produtora de petróleo Abyeiobrigando milhares a fugir e levando o norte e o sul do país à beira de um intenso conflito, principal causa da discórdia norte-sul antes da divisão.

Em junho de 2011 A ONU estima que 15% a 20% das casas em Abyei foram queimadas em uma "destruição deliberada" e com violação da lei humanitária internacional.

Divisão: No dia 9 de julho de 2011, após décadas de guerras civis a parte do sul do Sudão alcançou independência formando o 193º país integrante da ONU: Sudão do Sul. Com a criação do novo país a missão da ONU iniciada em 2005 chegou ao fim, no entanto iniciou-se uma nova  chamada de missão de paz, formada por 7.000 “capacetes azuis” com o objetivo de consolidação da paz entre os dois países.









Fontes:
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php, http://unstats.un.org/unsd/snaama/selbasicFast.asp, http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/no-sabado-nasce-o-54o-pais-da-africa-o-sudao-do-sul, 
http://topicos.estadao.com.br/sudao,
http://www.estadao.com.br/especiais/o-historico-de-conflitos-no-sudao,50065.htm


                                                                                                                  Carla Meireles Soares

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